sábado, 16 de julho de 2011

Queria cantar igual ao Zezé’, diz Luan Santana antes de show em BH

De um garoto comum que morava em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, a fenômeno da música sertaneja no Brasil. Luan Santana começou a demonstrar o talento musical desde pequeno cantando músicas de Zezé di Camargo e Luciano. “Queria cantar igual ao Zezé Di Camargo”, disse. Ele ganhou o primeiro violão quando tinha três anos. Depois disso, a aptidão musical foi só aumentando e o transformou em um dos principais nomes desta geração do “Sertanejo Universitário”. O músico é uma das atrações do Sertanejo Pop Festival, entre os dias 16 e 17 de julho, no Expominas, em Belo Horizonte. Ele conta ao G1 sobre o começo da carreira, o apoio da família e a expectativa de cantar no Sertanejo Pop Festival.
Desde pequeno, os seus pais te incentivaram a aprender a tocar e compor? Como eles te ajudaram no início da carreira?
Desde pequeno eu falava para minha mãe que queria cantar igual ao Zezé Di Camargo. Eu ficava cantando e não errava a letra. Aos três anos, meu pai me deu de presente um violão que era maior do que eu. Acredito que isso foi um grande incentivo dos dois para eu chegar até aqui.
Você se interessou pela música sertaneja desde pequeno e foi considerado como um marco do movimento entre os adolescentes. Você acredita que, atualmente, mais jovens se interessam pelo estilo musical?
Com certeza. O sertanejo mudou a linguagem. Nós inovamos com as letras, que falam hoje de amor de uma forma mais atual como ‘Você é o Meu Meteoro da Paixão’, ou ‘Sinais me Levam até Você’; ‘Um beijo fala mais que mil palavras’, e assim por diante. E isso faz com que a galera acabe se identificando com as músicas.
Quando você compôs a primeira música? De onde vem a inspiração para as suas composições?
Eu tinha 12 anos e a primeira música que eu fiz foi “Meu Anjo” que nunca gravei. Depois fiz uma música para pedir uma garota em namoro. Olha, a inspiração geralmente vem à noite e fico com o celular do lado e, quando penso em alguma letra, logo gravo para depois finalizar. A maioria vem de coisas que aconteceram comigo ou com amigos.

Você tem apenas 20 anos e já recebeu dois discos de Platina, além de ser um dos artistas mais populares da internet. De que forma você encara o seu sucesso atual?
Graças a Deus este trabalho ‘Ao Vivo no Rio’ já recebeu CD/DVD duplo de Platina. Acredito que estamos no caminho certo, trabalhando muito e levando minha música para todo o Brasil. Não fico pensando no sucesso e sim sempre muito focado no que temos que levar para os fãs um bom show e um repertório que eles gostem.
Poucos artistas conquistaram o sucesso que você tem hoje, sendo tão jovem. Como você pretende agir para manter esse reconhecimento?
Continuar trabalhando muito.

Você ganhou 14 dos 23 prêmios em que concorreu, entre 2010 e 2011, sendo que muitos foram na categoria Revelação e Cantor do Ano. Além disso, os álbuns e o DVD também foram premiados. Como é a sua rotina agora que você recebe tanta atenção?
Não tinha contado quantas indicações tinha recebido, mas todos os prêmios que recebi foram muito importantes e foram resultados de muito trabalho. Devo muito aos meus fãs que me ajudaram a receber a maioria dos prêmios.

Você tem diversos fãs clubes em todo o Brasil. Como é a relação com eles? E pelas redes sociais? Como se relaciona com os seus seguidores?
Acho muito importante este contato e sempre que posso estou me comunicando por redes sociais. No final de cada show, faço uma foto e coloco pra dividir com a galera a emoção de cada final do show.

Os seus shows são conhecidos por se tratarem de grandes produções, com a utilização de efeitos visuais e sonoros de alta qualidade. Em uma apresentação, no Rio de Janeiro, você voou diante dos fãs por meio de uma técnica de ilusionismo e o uso de uma estrutura com cabos. Você contribui com idéias para o espetáculo?
Todas as ações tiveram meu dedo. Quando começamos a pensar no DVD, o Anderson Ricardo, meu empresário, viajou para Alemanha para saber as novidades de tecnologia do show do mercado Europeu. Lá, adquirimos algumas máquinas usadas no DVD como CO2, e o Fire Ball. Depois começaram a surgir as ideias como o voo e algumas mágicas.

Como foi a experiência de cantar suspenso sobre milhares de pessoas? Pretende ousar ainda mais?
Antes do DVD já estávamos com este equipamento na estrada e, em alguns shows, eu voava. Mas no DVD foi muito alto, acho que uns 20 metros. Quando você olha para baixo e vê a galera pequena, ai você se toca que está muito alto. Mas me concentrei em cantar e foi emocionante. Quem sabe volto a voar. Vamos esperar.

O que o público pode esperar do seu show no Sertanejo Pop Festival?
Estamos levando para estrada basicamente o repertório do show do DVD Ao Vivo no Rio. Entre as músicas estão ‘Adrenalina’, ‘Um Beijo’, ‘Amar não é Pecado’, a atual música de trabalho ‘As lembranças vão na mala’ e, claro, ‘To de cara’, ‘Vou Voar’ e ‘Meteoro’. Acredito que a galera que for no Sertanejo Pop Festival de BH vai curtir muito os shows.
Fonte: G1

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