segunda-feira, 7 de março de 2011
Com Luan Santana, quarto dia de folia na Bahia mostra força do Campo Grande
O domingo (6) foi dia de o circuito Osmar, no Campo Grande, ter todas as atenções da mídia voltadas para si. Afinal de contas, foi o dia de as principais estrelas deixarem o mauricinho Barra-Ondina e voltarem para o berço de tudo, no circuito mais tradicional da folia baiana.
Carla Perez abriu o dia com seu bloco infantil Algodão Doce. A loira teve sua tormenta, já que seu trio elétrico ficou sem som por 40 minutos, tempo em que chorou copiosamente até que seu microfone fosse restabelecido e ela pudesse voltar ao comando das crianças debaixo de sol.
E foi com o sol a pino que Ivete Sangalo surgiu no Campo Grande acompanhada do jovenzinho Luan Santana. O público estava mais preocupado com a musa baiana, que investiu nos pagodes baianos em seu repertório e abraçou a canção Liga da Justiça, do grupo LevaNóiz, que tem tudo para ser a música da folia de 2011.
Claudia Leitte veio na sequência de Ivete, fazendo uma homenagem à percussão baiana, acrescida da pegada eletrônica já tão comum na música que faz. Diante do calor implacável, resolveu jogar água em seus músicos e também no povo com uma mangueira. Os foliões agradeceram.
Saulo e sua Banda Eva surgiram de branco, com sua tranqüilidade de sempre. Alinne Rosa estava saidinha no comando do Cheiro de Amor.
No circuito Dodô, na Barra-Ondina, Daniela Mercury virou um quadro vivo, em homenagem aos artistas plástico. Bell e seu Chiclete com Banana arrastou como sempre uma multidão de chicleteiros ensandecidos. Léo Santana mais uma vez esbanjou muita sensualidade com o seu Parangolé. Seu inspirador, Xanddy, transformou a avenida Oceânica em uma quebradeira ao som do Harmonia do Samba.
Pelourinho
Enquanto a temperatura fervia, no Pelourinho o folião pode curtir um Carnaval mais familiar, com seus blocos afros tradicionais e palcos alternativo, além das pequenas bandas que arrastavam pequenos grupos de foliões pelas ruas centenárias.
Pais e filhos fantasiados brincaram e se divertindo, mostrando que a velha alma do Carnaval ainda existe: a felicidade de celebrar a vida.
O jornalista Miguel Arcanjo Prado viajou a convite da Ciel Empreendimentos Artísticos.
Fonte > @FCOLS_MyAir
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